quarta-feira, 6 de julho de 2016

As estrelas não tiveram culpa!



Parece idiotice um filme mexer tanto com a gente. Mas hazel e Gus, esses conseguiram, é incrível ver a energia que alguém pode passar a você e mudar os seus dias. Gus deu vida ao mundo de Hazel, que por sua vez retribuiu a altura. Uma troca justa e digna. Ensinaram-me que nada é por acaso, desde o esbarrão, a troca de olhares e a construção do amor a partir do simples como uma troca de livros. Um olhar esplêndido, aqueles de encantamento, é esse o olhar de Gus para Hazel ao vê-la em um vestido azul.

Parece tão clichê as coisas da vida, as surpresas, as tristezas, os sorrisos, a vontade de viver, ser lembrado, não por todos e sim por pessoas especiais, as que mudam o nosso dia, nossos finais de semana e as que nos afetam.

Augustus e Hazel, uma dupla de intensidade, sempre com voltagem máxima, desde os olhares e as conversas, eles fazem você acreditar que o mundo ainda vale à pena.

A culpa não é das estrelas, sempre acreditei e depois de ver o filme continuo com a mesma crença, nada é por acaso, sempre tem um motivo para alguém entrar em nossas vidas, o porquê deixamos elas se aproximarem, por que as deixamos ir, o que nos ensinam e ensinamos, o quanto levam da gente e o quanto deixam também, mas principalmente o quanto podem mudar nossas vidas.

Os relacionamentos sempre são uma infinidade, existem inúmeras possibilidades, assim como há entre o zero e o um. Hazel mostrou isso. Porém, alguns infinitos são maiores que outros. Em relacionamento é isso também, existem infinitas possibilidades, mas alguns são maiores que outros. E que tudo dure o tempo necessário para que seja eterno, mesmo que não dure uma vida toda.

Joá Jr.

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